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sábado, 15 de março de 2014


Conflitos Conjugais como resolvê-los? 

Se precisar ser decidido quem irá levar a criança à escola, na casa do amigo ou ainda quem irá levá-la ao dentista (sim, os dentistas conseguem a proeza de só terem disponível o horário das 15h) são problemas rotineiros de casais com filhos e, sempre é dito que filhos trazem problemas conjugais.

Mas como ficam os casais sem filhos? Sem problemas, é claro (!), visto que cada um tem seu próprio emprego, salário, conta devidamente dividida e o espaço individual respeitado.

Por muito tempo acreditava-se nisso e casais que passavam por conflitos tinham dificuldades de exporem seus conflitos com medo de serem ridicularizados. Independente da religião, as mulheres tendem a ouvir a clássica frase ‘a mulher sábia edifica sua casa’ enquanto os homens ouvem ‘mulher é bicho complicado, nem tente entender’.

Os problemas são vividos como angústias que parecem não serem solucionáveis, pois, o contexto social vivido atualmente pelos casais requer flexibilidade cognitiva e moral, possibilitando tomadas de decisões específicas, o desenvolvimento de capacidades práticas de resolução de problemas, não deixando à margem, porém, a dificuldade que cada cônjuge possui com sua própria interioridade.

Pesquisadores da área de conflitos familiares e conjugais apontam que a forma pela qual se pode diagnosticar a presença de conflitos conjugais é pela observação de comportamentos sinalizados pelos cônjuges, tais como, aumento da freqüência de alterações no tom de voz em discussões triviais, aumento de duras críticas a atitudes comuns (deixar a tolha molhada sobre a cama ou esquecer-se de tirar o lixo), dificuldade para resolver um problema rotineiro (ligar para o encanador) culpando-se um ao outro ao invés de consertar o vazamento, por exemplo, dentre outros.

Não existe um pensar único e absoluto pelo casal, mas, um pensar em conjunto, entretanto, os casais tentam resolver seus conflitos de forma inadequada e que só agravam os problemas conjugais. Pode-se afirmar a presença de 4 tipos de padrões de conflitos:

1)    Escalonamento: os cônjuges respondem negativamente a diversas situações de forma seguida e com julgamento de valor

2)    Anulação: um dos cônjuges se coloca diante dos pensamentos, sentimentos ou caráter do parceiro, realizando comentários, intencionais ou não, que provocam o rebaixamento da auto-estima.

3)    Retirada e Prevenção: um dos cônjuges se retira de uma situação conflituosa a fim de evitar discussões acaloradas

4)    Interpretações negativas: um dos cônjuges crê que os motivos do outro são mais negativos que os seus próprios Diante destes conflitos os cônjuges podem escolher 5 modos de enfrentar e resolver, sendo estes:

1) Perquiridor: procuram vínculos criados para se aproximar e se tornar mais íntimo do cônjuge, deixando-o discorrer sobre diversos assuntos e expressar seus sentimentos.

2) Distanciadores: um dos cônjuges assume a postura de se manter emocionalmente distante do parceiro ou da situação conflituosa, geralmente se acostuma a lidar com o estresse da relação.

3)  Hipofuncionais: cônjuges que possuem dificuldades para manter suas vidas organizadas e que sob situação de estresse, revelam dificuldade também para expor o seu lado forte e tendem a competir nas relações íntimas.

4)   Hiperfuncionais: cônjuges que são conselheiros e auxiliadores diante dos problemas de outros casais, mas geralmente possuem dificuldade para resolver os seus.

5)  Recriminador: reagem emocionalmente e agressivamente diante das opiniões e posturas do parceiro, são aqueles que gostam de ensinar ao companheiro a atitude que este deveria ter a fim de sobressair na relação.

Identificar os tipos de conflitos e o modo pelo qual o casal tende a resolver é de extrema importância para a manutenção saudável do relacionamento que não pode se basear em um jogo de interesse. O relacionamento amoroso não é um jogo, é uma prática em que se estabelece e mantém-se a relação de um para com o outro, causando frustração ou alegria, mágoa ou confiança, raiva ou felicidade. Quanto mais se projeta expectativas sobre os outros, maiores são as chances de um desgaste emocional e distanciamento físico.

psicóloga CINTIA VILANI

 

 

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